segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Coleção

Coleciono moedas desde criança. Foi a única coleção que levei mais a sério, embora eu a tenha abandonado várias vezes por meses ou anos. Lembro-me de como eu as lustrava com Caol e Bombril. Descobri bem mais tarde que o que eu fazia era errado. Além de riscar as moedas, muitas vezes desgastava letras, números e símbolos. Também foi tarde que eu descobri o que valoriza um ítem. Visitando uma numismata, levei algumas cédulas e moedas certo de que sairia de sua sala com a carteira cheia. Ela me disse que aquele material não tinha valor e, antes que eu colocasse em dúvida sua palavra - afinal, eram moedas antigas, com mais de 50 anos -, pacientemente, mostrou-me cédulas similares, mas em muito melhor estado de conservação. O preço era baixo, acessível. Quanto às moedas, deu-se o mesmo. Um colega seu, vizinho de sala, resumiu a explicação: o que valoriza um ítem é sua raridade, não seu tempo. Assim, uma peça de 30 anos pode ser mais rara que uma outra de 100 anos. Depende de quantas foram feitas, por quanto tempo circularam, etc.
Como eu, muitas pessoas devem acreditar ter um verdadeiro tesouro em casa. Lamento desanimá-los, mas quase sempre se trata de material comum, que se compra por centavos ou alguns poucos reais.
Para que você se oriente um pouco, há catálogos à venda em sites numismáticos ou mesmo no Mercado Livre!
abraços, Reginaldo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário